terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Bote Fé Recife : Um Show de Fé, Garra e muito Trabalho...

 
 

O Evento ocorreu ontem (16/01/2012) pelas ruas do Recife levando uma multidão de aproximadamente 100.000 ( cem mil ) jovens em idade ou espirito que estavam prontos a demonstrar sua fé diante da cruz peregrina e do ícone de Nossa Senhora, o evento contou com a presença do nosso querido Arcebispo de Olinda e Recife Dom Fernando Saburido que foi presidente da celebração que deu inicio as festividades no Santuário de N. Sra. de Fátima localizado na rua do Príncipe em frente a UNICAP de onde saiu o cortejo que guiou os símbolos da JMJ até o marco zero de nossa cidade, com paradas estratégicas como por exemplo na Igreja Madre de Deus que com modéstia de Recifense devo dizer que é uma das mais belas obras que já vi, chegando ao marco zero houveram varias atrações entre elas: Anjos de Resgate e Eliana Ribeiro que diante de tanta grandiosidade foram uma pecinha que colaborou para a visão final deste belo quebra-cabeça. Parabéns a toda equipe coordenadora do Bote Fé na qual devo salientar um abraço a meus amigos Paulo Brito e Ir. Kleber e seus voluntários que fizeram deste evento brilhante um show além de qualquer expectativa. 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Ser Padre? humm e porque não?


Agradecimento

    

Antes de qualquer coisa gostaria de agradecer os 3000 acessos que já foram contabilizados coisa que jamais foi esperada por mim enquanto humilde trabalhador da vinha do Senhor...
Acabo de chegar da Festa de São Sebastião do Vasco da Gama - Recife - PE onde pude presenciar a existência de uma comunidade Católica no meio de uma cidade tão atribulada quanto Recife que ainda guarda todos os princípios de uma boa vizinhança e um bom Cristão, fato também muito bem personificado na pessoa do Pe. Amaurilio que nos acolhe sempre com um sorriso simpático e verdadeiro ato que nos convida ao regresso.
Peço a todos Orações por minha vocação para que nesta nova fase de minha vida agora no seminário eu e ela possamos evoluir juntos...
e antes de encerrar gostaria de deixar registrada também a minha total gratidão a meu Pároco, Pe. Mário José Beserra que me guiou como um pai de fato pelo caminho correto e continua a me guiar a luz divina de um Deus tão maravilhoso.

Grato pela atenção.

João Henrique L. Gonçalves

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Parabéns Vitória de Santo Antão - PE pela festa de seu Padroeiro




Uma vez que o seu nome latino é Antonius, em traduções displicentes de obras onde o seu nome figura para a língua portuguesa, o nome do santo tem sido vertido como António do Deserto, do Egipto, o Grande, ... (nome que, de resto, mantém nas demais línguas europeias), mas que tem suscitado confusões, pela homonímia, com o Santo António de Lisboa. Trata-se, pois, de dois santos distintos e, para melhor diferenciá-los, é preferível optar pelo nome - de resto já consagrado pela tradição vernácula -, de Santo Antão.
A sua vida foi relatada por Santo Atanásio de Alexandria, na Vita Antonii cerca de 360. Segundo este, teria nascido em 251, na Tebaida, no Alto Egipto, e falecido em 356, portanto com cento e cinco anos de idade.
Cristão fervoroso, com cerca de vinte anos tomou o Evangelho à letra e distribuiu todos os seus bens pelos pobres, partindo de seguida para viver no deserto. Aí, segundo o relato de Atanásio, e tal como sucedera com Jesus, foi tentado pelo Diabo, mas por muito mais que os quarenta dias que durou a Jesus, não hesitando os demónios em atacá-lo. Porém, Antão resistiu às tentações e não se deixou seduzir pelas tentadoras visões que se multiplicavam à sua volta.
O seu nome começou a ganhar fama, e começou a ser venerado por numerosos visitantes, sendo visitado no deserto por inúmeros peregrinos.
Em 311 viajou até a Alexandria para ajudar os cristãos perseguidos por Maximino Daia, e regressou em 355 para impugnar a doutrina ariana. Foi considerado santo em vida, capaz de realizar milagres. Levou muitos à conversão. Morreu centenário no ano de 356.
A vida de Santo Antão e as suas tentações inspiraram numerosos artistas, designadamente Hieronymus Bosch, Pieter Brueghel, Dali, Max Ernst,Matthias Grünewald, Diego Velázquez ou Gustave Flaubert.
Os religiosos que, tornando-se monges, adaptaram o modo de vida solitário de Antão, chamaram-se eremitas ou anacoretas, opondo-se aos cenobitasque escolheram viver em comunidades monásticas.
Em 1095, foi fundada uma ordem à qual foi atribuído o seu nome: os Antonianos (Canonici Regulares Sancti Antonii - CRSA).
O mais reconhecido Padre do Deserto e um dos maiores Padres da Igreja é celebrado por diversas confissões cristãs a 17 de Janeiro.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O que são as Oitavas?



                                  

A prática pode ter tido suas origens na celebração de oito dias da Festa dos Tabernáculos e da Dedicação do Templo do Antigo Testamento. Porém, o número "oito" também pode ser uma referência à ressurreição, que na igreja antiga era geralmente chamada de "oitavo dia".
Por esta razão, antigas fontes batismais e tumbas cristãs tinham a forma de octógonos. A prática das oitavas foi introduzida pela primeira vez por Constantino I, por conta da festa de dedicação das basílicas de Jerusalém e Tiro, que duraram oito dias. Depois disso, festas litúrgicas anuais passaram a ser observadas na forma de oitavas. As primeiras foram a Páscoa, o Pentecostes e, no oriente, a Epifania. Isto ocorreu no século IV d.C. e indicava a reserva de um período para os conversos terem um alegre retiro.
O desenvolvimento as oitavas ocorreu vagarosamente. Do século IV até o VII d.C., os cristãos observaram as oitavas com uma celebração no oitavo dia, com poucas liturgias durante os dias intermediários. O Natal foi a próxima festa a receber uma oitava. Já pelo século VIII d.C., Roma tinha desenvolvido oitavas não somente para Páscoa, Pentecostes e Natal, mas também para a Epifania e as festas de dedicação de igrejas individuais. Do século VII d.C. em diante, as festas dos santos também passaram a ter oitavas (uma festa no oitavo dia e não uma festa de oito dias), sendo as mais antigas as festas de São Pedro e São Paulo, São Lourenço e Santa Inês. A partir do século XII d.C., o costume passou a ser a observância dos oito dias intermediários, além do oitavo. Durante a Idade Média, as oitavas para diversas outras festas e dias santos eram celebradas de acordo com a diocese ou a ordem religiosa.
Após 1568, quando o Papa Pio V reduziu o número de oitavas, elas ainda eram numerosas. Não apenas no oitavo dia da festa, mas em todos os dias intermediários, a liturgia era mesma do próprio dia da festa, com exatamente todas as preces e leituras. As oitavas eram classificadas em diversos tipos, dependendo da possibilidade de celebração de outras festas no mesmo período. A Páscoa e o Pentecostes tinham oitavas de "privilégio especial", durante a qual nenhuma outra festa poderia ser celebrada. O Natal, a Epifania e o Corpus Christi tinham oitavas "privilegiadas", durante a qual somente festas de grande importância poderiam ser celebradas. As oitavas das outras festas permitiam ainda mais festas.
Para reduzir a repetição da mesma liturgia por muitos dias seguidos, o Papa Leão XIII e o Papa Pio X fizeram ainda mais distinções, classificando as oitavas em três tipos principais: oitavas privilegiadas, oitavas comuns e oitavas simples. As privilegiadas foram organizadas de forma hierárquica, de primeira, segunda e terceira ordem. Na primeira metade do século XX, as oitavas estavam organizadas da seguinte forma:
  • Oitavas privilegiadas
    • Oitavas privilegiadas de primeira ordem
      • Oitava da Páscoa
      • Oitava de Pentecostes
    • Oitavas privilegiadas de segunda ordem
      • Oitava da Epifania
      • Oitava de Corpus Christi
    • Oitavas privilegiadas de terceira ordem
      • Oitava de Natal
      • Oitava da Ascensão
      • Oitava do Sagrado Coração de Jesus
  • Oitavas comuns
    • Oitava da Imaculada Conceição
    • Oitava da solenidade de São José
    • Oitava da Natividade de São João Batista
    • Oitava da São Pedro e São Paulo
    • Oitava de Todos os Santos
    • Oitava da Assunção
  • Oitavas simples
    • Oitava de Santo Estevão
    • Oitava de São João
    • Oitava dos Santos Inocentes
Além destas, o santo padroeiro de uma nação, diocese ou igreja também era celebrado com uma oitava, em cada dia da qual a missa e a liturgia da festa eram repetidas, exceto se fossem impedidas por outra festa mais importante.
O Papa Pio XII simplificou o calendário com um decreto em 23 de março de 1955: apenas as oitavas do Natal, Páscoa e Pentecostes foram mantidas. Todas as outras oitavas no rito romano foram suprimidas, incluindo as que ocorriam nos calendários locais. Em 1969, a Igreja Católica Apostólica Romana revisou novamente o calendário, retirando as oitavas de Pentecostes.
As duas oitavas sobreviventes diferem das outras ao não repetir diariamente a mesma liturgia. Os oito primeiros dias da Páscoa constituem as oitavas da Páscoa e são celebradas como solenidades ao Senhor. Desde 30 de abril de 2000, o "segundo domingo de Páscoa", que conclui a oitava da Páscoa, é também conhecido como Domingo da Divina Misericórdia.
Já a oitava de Natal está organizada da seguinte forma:
  • O domingo dentro da oitava: festa da Sagrada Família; celebrada na sexta, 30 de dezembro, quando o Natal cai num domingo.
  • 26 de dezembro: festa de Santo Estevão
  • 27 de dezembro: festa de São João Apóstolo
  • 28 de dezembro: festa dos Santos Inocentes
  • 29-31 de dezembro: dias dentro da oitava, nos quais a celebração memoriais opcionais é permitida, com a ressalva acima de quando o Natal cai num domingo.
  • 1 de janeiro, oitavo dia da Natividade; Solenidade de Maria, mãe de Deus